Entrevista com Rafael Daher, técnico judiciário do TRT - RJ

Muitas vezes Alexandre Maia sugere em suas entrevistas para jornais e revistas que os concurseiros mirem-se em personagens reais e busquem a dica de especialistas para otimizarem o tempo em busca de suas conquistas, mas não deixando de respeitar as suas singularidades.
Com a recém criação do Portal de Preparo Emocional, que tem uma conotação de canal de notícias sobre preparo emocional, abrimos uma seção de entrevistas.  Na semana passada, publicamos a entrevista com a blogueira Concurseira Net, nossa querida amiga Monique Muniz. Esta semana, entrevistamos quem já é servidor, mas continua na empreitada, com objetivos maiores, Rafael DAher. 

https://www.facebook.com/rafael.daher.33
Mestre em letras pela UERJ e técnico judiciário do TRT - RJ, ele já fez 6 concursos, entre 2007 e 2012, tendo como "melhor" colocação um 6º lugar no concurso do MPU, em 2010, para analista administrativo. “Este concurso foi atípico, pois quase todos foram eliminados na redação, inclusive eu, por poucos décimos”. Recentemente, há 4 meses, ele ficou em 41º no concurso do TRF-RJ para o cargo de analista administrativo e agora pretende começar a se preparar para concursos da área fiscal.

A seguir,  saiba um pouquinho como este servidor público, determinar a galgar novos degraus na carreira, pensa sobre preparo emocional e como ele encontrou tempo para conciliar com o trabalho no TRT - RJ, uma produção literária.


 Rafael, estamos no Portal de Preparo Emocional para Concuseiros, oabeiros e vestibulandos. Muitos desses candidatos não têm ideia da relevância que o preparo emocional tem para o alcance de seus objetivos. Você poderia nos falar sobre a importância do preparo emocional que percebeu na sua trajetória?



Quando se fala em preparação para um concurso público, as primeiras coisas com que os candidatos normalmente se preocupam é em saber qual é o melhor curso, qual o melhor material de estudo, quantas horas estudar por dia, etc. Tudo isso é sem dúvida fundamental para o sucesso do candidato. Entretanto, um outro aspecto não menos importante muitas vezes é negligenciado pelos candidatos: trata-se da preparação emocional, psicológica. Ela pode fazer toda a diferença entre o sucesso e o fracasso do candidato.
  A preparação séria para um concurso público mexe muito com o lado emocional do candidato, pois a preparação, via de regra, é longa, e os resultados nem sempre são imediatos. Muito mais do que o dinheiro gasto com cursos preparatórios e materiais de estudo, quem se prepara para um concurso público investe tempo, esforço, dedicação; abre mão de parte da sua vida social, dos seus momentos de lazer, e faz inúmeros outros sacrifícios em prol da tão sonhada vaga. E faz tudo isso sem nenhuma garantia de que, ao final, colherá os frutos de todo o seu investimento, já que, para passar, não basta ir bem na prova; é preciso superar a concorrência, que muitas vezes é de centenas de candidatos por vaga.
  Como se não bastasse tudo isso, o candidato ainda tem que lutar contra a pressão psicológica (interna ou externa), à medida que o tempo passa e a aprovação não chega. À essa altura, o candidato muitas vezes se pergunta se vale a pena continuar insistindo nos estudos, ou se seria melhor desistir e trilhar outros caminhos. 
Em suma, a preparação para um concurso público requer dos candidatos uma boa preparação psicológica para saber conviver com todo esse cenário de incertezas, de sacrifícios, de ansiedade, de cobranças, e também para conseguir manter as chamas da motivação e da determinação acesas por tanto tempo, principalmente diante das primeiras (e normais) frustrações.

 Nos conte o que veio primeiro, o mestrado ou o aprovação no concurso?

Concluí o Mestrado no final de 2005; lecionei por 2 anos em cursos de graduação e pós-graduação, até que em 2008 fui aprovado no concurso do TRT-RJ.



Qual foi sua motivação para estudar e ingressar no funcionalismo público?
A principal motivação foi a de conquistar uma carreira segura e estável. 





Quantos concursos já fez? Quais foram suas colocações? Qual seu objetivo agora?

Já fiz 6 concursos, entre 2007 e 2012. Minha "melhor" colocação foi um 6º lugar no concurso do MPU 2010 para Analista Administrativo. Porém foi um concurso atípico, em que quase todos foram eliminados na redação, inclusive eu, por poucos décimos. Recentemente, 4 meses atrás, fiquei em 41º no concurso do TRF-RJ para o cargo de Analista Administrativo. Agora, pretendo começar a me preparar para concursos da área fiscal.

Rafael, você é técnico judiciário do TRT-RJ, mestre em Língua Portuguesa pela UERJ e acaba de concluir seu livro Português para Concursos, que será publicado no próxmo trimestre pela Quileditora. Como coordenada suas atividades?

É preciso saber otimizar bem o tempo, que sempre é curto. Felizmente, com a conclusão do livro, agora tem sobrado um pouco mais de tempo para estudar. 


Fale um pouco do livro, quando teve a ideia de escrevê-lo? Quanto tempo demorou para produzir o conteúdo? O que foi mais difícil?

www.quileditora.com.br
A ideia de escrever o livro surgiu em 2007, no início da minha preparação para concursos. A proposta do livro é facilitar a vida dos candidatos, simplificando regras e apresentando os conteúdos gramaticais na “dose” certa, sem aprofundamentos desnecessários, proporcionando ao candidato considerável economia de tempo e de memória, dois recursos preciosos para qualquer concurseiro. Além disso, o livro alerta o candidato sobre os tópicos preferidos dos examinadores, os detalhes que gostam de explorar, as “armadilhas” que costumam armar para os candidatos, etc., além de apresentar o posicionamento específico de algumas das maiores organizadoras de concursos, como a CESPE/UNB e a FCC (Fundação Carlos Chagas). Em suma, o leitor certamente encontrará neste livro um importante aliado na sua preparação para os mais diversos concursos públicos.

O livro é indicado para qual público-alvo?
O público-alvo principal do livro são as pessoas que irão prestar concursos públicos. Entretanto, o livro também é indicado para todos aqueles que precisem ou queiram se aperfeiçoar no domínio da gramática e da ortografia da Língua Portuguesa, como vestibulandos, estudantes e profissionais em geral.



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